Energia Solar: o que o Brasil tem a aprender com a Alemanha

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A Alemanha é o país que mais investiu até hoje em energia solar e ocupa as primeiras posições entre os líderes mundiais em instalação de Energia Solar Fotovoltaica. Destaque na conscientização da população e vista como exemplo em políticas públicas de incentivo, o país pode ser considerado uma referência para nações como o Brasil, que possuem alto potencial e buscam elevar a participação da energia solar em sua matriz energética.

Entre as maiores economias do mundo, a Alemanha tem um histórico de qualidade e eficiência em diversos setores; um deles é o de energia renovável. São diversas as políticas que incentivam a população a optar por métodos mais sustentáveis de produção energética, resultando em um conjunto de ações que permitiu ao país conquistar o posto de maior capacidade de potência fotovoltaica instalada, atingindo o recorde mundial de geração de energia a partir do sol.

Com um território correspondente a 23% do brasileiro, a Alemanha já era responsável, em 2014, por mais de um terço de toda a energia solar produzida em todo o mundo. No mesmo ano, a energia solar fotovoltaica já representava mais de 20% da eletricidade gerada no país. Esse resultado é fruto de incentivos promovidos pelo governo há cerca de 15 anos, quando foi determinado que todo cidadão que instalasse painéis solares em sua casa teria a garantia de vender o excedente a concessionárias por um preço mais alto que a média do mercado. A diferença de preço era compensada pelos demais consumidores, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de modelos mais sustentáveis de geração energética.

Outra iniciativa foi o subsídio à fabricação de painéis solares, que, junto aos incentivos na conta de luz, fizeram a população alemã participar ativamente de uma transição para energias limpas, com painéis solares espalhados por todo país. Mesmo com a atuação dos órgãos governamentais, grande parte dos benefícios vieram a partir da conscientização dos próprios cidadãos, que representam mais de 60% dos proprietários de geradores solares. A forte presença dos painéis individuais reduz a necessidade de estruturas de transmissão e distribuição, diminuindo ainda mais os custos e o desperdício.

Mesmo recebendo um índice de radiação solar 40% menor que a região menos ensolarada do Brasil, a Alemanha permanece ampliando metas e investindo na sustentabilidade como forma de abastecer o país. Substituindo métodos como o nuclear e o termelétrico, o país tem como objetivo cortar as emissões de gás carbônico pela metade até 2020. Para atingir a meta, o país conta com a popularização da energia solar, que deve alcançar o índice de 100% de toda sua energia produzida nos próximos 35 anos.

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No ritmo que segue, é bem possível que os alemães consigam atingir seu objetivo e reforcem suas ações enquanto referência em sustentabilidade e políticas públicas pelo meio ambiente. Mais do que governantes e recursos, a Alemanha mostra a todo o mundo que, com conscientização e apoio da população, é possível transformar métodos poluentes e degradantes em ações limpas e universais, a partir da energia vinda do sol.

O que você acha do exemplo da Alemanha no uso da energia solar? É possível segui-lo no Brasil? Deixe seu comentário abaixo!

1 Comentário

  1. Gabriel disse:

    claro que é

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