O Brasil passa por uma crise hídrica nos últimos anos, com a queda no volume de chuvas em todo o território afetando diretamente a produção de energia elétrica e causando um aumento considerável no custo das contas de luz. A energia solar é, hoje, mais que uma alternativa, uma verdadeira substituta para a forma tradicional de produção e distribuição de eletricidade para empresas e residências.
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) projetou um aumento na capacidade instalada de energia solar fotovoltaica de 44% em 2019, com mais de R$ 5 bilhões em investimentos. Só com relação a 2018, o faturamento no mercado de energia solar pode ser 80% maior.
Quando comparada à energia hidrelétrica – mais comum no Brasil – a energia solar tem como vantagens o menor impacto no meio ambiente e a não dependência do volume dos rios e lagos para ser eficiente. Além disso, os sistemas de energia solar tem uma durabilidade enorme, tendo um custo único de instalação, mas provendo energia para a unidade consumidora por, pelo menos, 25 anos.
Tudo isso impacta diretamente a economia, inclusive partindo de dentro das residências, indústrias e empresas. Acontece que o uso de energia solar leva a uma economia de mais de 90% na conta de luz e ao fim das discrepâncias enormes nos valores cobrados pelas companhias de distribuição.
Não estando mais nas mãos das companhias, os usuários que investem em energia solar têm mais dinheiro para gastar e movimentar a economia direcionando seu dinheiro para diversas outras questões. Empresas podem investir mais, usuários podem adquirir mais produtos e colocar mais dinheiro nos diferentes mercados. Isso é efeito direto do investimento em energia solar.
Tanto a questão ambiental quanto a questão econômica, além da grande capacidade e potencial que o Brasil mostra para produção de energia elétrica – com incidência de raios solares muito alta durante todo o ano – fazem com que o próprio governo federal invista nos recursos energéticos fotovoltaicos.
Tanto usuários quanto empresas contam com incentivos relevantes, podendo financiar a aquisição do sistema solar junto às instituições financeiras e não precisando pagar diversas taxas e impostos que incidem sobre as contas de luz convencionais.
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