Podemos entender a energia como a capacidade física de realizar uma ação ou produzir um trabalho. Todo movimento que nosso corpo realiza, por exemplo, depende diretamente de alguma forma de energia, vinda, nesse caso, dos alimentos que ingerimos e dos processos resultantes da nossa estrutura biológica. No caso de objetos e máquinas, porém, a força que gera o movimento vem de processos externos, baseados na transformação e no aproveitamento de elementos naturais.

Ao longo do tempo, a humanidade desenvolveu formas diferenciadas de transformar a energia a partir dos componentes da natureza, criando resultados aplicáveis às necessidades modernas. Entre as principais da atualidade estão a energia solar e a energia eólica, que, ao lado de fontes como a hidráulica, térmica e nuclear, produzem eletricidade para abastecer cidades e indústrias por todo o mundo. Separamos abaixo alguns pontos principais que diferenciam esses dois importantes métodos de geração energética:

Energia limpa

Originadas de fatores naturais inesgotáveis, a energia solar e a energia eólica podem ser consideradas formas alternativas de geração de eletricidade. Isso porque ambas são derivadas de elementos naturais que não sofrem impacto com a exploração energética: a luz do sol e o vento. Além disso, seus benefícios ao meio ambiente também envolvem o fato de que sua utilização reduz a necessidade de combustíveis fósseis, recursos limitados e causadores de poluição.

Estrutura

A estrutura necessária para a geração de energia a partir do vento envolve grandes turbinas ou moinhos, construídos com base em um sistema de hélice, capaz de transformar energia cinética em energia mecânica ou elétrica. A energia solar, por sua vez, tem seu princípio baseado, principalmente, em painéis solares, compostos por células fotovoltaicas que convertem a luz do sol em eletricidade. Os painéis podem ter tamanhos e potência variados, sendo acessíveis para instalação em qualquer lugar em que a luz do sol possa atingir.

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Potencial energético

Em função da intensidade do vento, áreas litorâneas e abertas costumam apresentar maior potencial para a exploração do método eólico. Já a energia solar pode ser aproveitada em qualquer espaço onde haja incidência da luz do sol. Em comum, ambas apresentam certa dependência em relação aos aspectos naturais nos quais se baseiam. Assim, a quantidade de energia elétrica produzida tanto por usinas eólicas quanto por painéis solares pode variar de acordo com o horário e com a época do ano, apesar de existirem recursos que permitam o abastecimento permanente, mesmo em caso de variações.

Aplicações

A implantação de um parque eólico permite que outras atividades sejam exercidas no local, como a agricultura. Apesar disso, usinas eólicas costumam causar grande impacto visual e sonoro, além de influenciar na fauna do local, exigindo grandes operações e análises antes da implantação. Em contrapartida, a estrutura para captação de energia solar pode ser instalada no topo de prédio e residências ou em áreas abertas, sendo de fácil aquisição e acessível ao consumidor comum.

Participação na matriz energética

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o Brasil possui uma alta taxa de produção de energia renovável, em comparação a outros países. Entretanto, a participação das energias solar e eólica ainda é pequena, diante da predominância das hidrelétricas e das termelétricas. Dados de 2014 apontam a energia eólica como responsável por 2% da energia consumida em todo o país, enquanto a energia solar representa apenas 0,02%.

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