7 anos do marco energético no Brasil

O marco regulatório da energia solar no Brasil foi a Resolução 482 de 2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e, desde então o brasileiro toma cada vez mais gosto por essa opção limpa e renovável de geração e distribuição de energia elétrica.

Em 2012, tínhamos 7 sistemas de energia solar fotovoltaica no Brasil e agora, em 2019, já são mais de 75 mil. O mercado de energia solar é tão forte que já conta com mais de 15 mil trabalhadores e um investimento acima de R$5 bilhões acumulados desde a resolução 482.

O potencial energético do Brasil é enorme e ainda está pouco aproveitado. Países como a Alemanha e o Japão, por exemplo, que tem menor incidência de raios solares, têm uma potência instalada maior do que a do país tupiniquim. Isso significa que, mesmo com tanto crescimento, a energia solar ainda pode conquistar um espaço muito maior na economia brasileira, tanto entre empresas, quanto com o consumidor final.

Crescimento da energia solar após marco regulatório

Hoje, a região mais ensolarada da Alemanha tem um índice de radiação solar 40% menor do que a menos ensolarada do Brasil e, mesmo assim, está entre os países que mais se destacam na produção e consumo de energia solar. Isso apenas demonstra como ainda há espaço para crescimento no Brasil, mas tivemos muito progresso desde 2012.

O crescimento chega a mais de 200% ao ano e só no primeiro trimestre de 2019 foram mais de 13 mil sistemas instalados – cerca de 130% mais que o mesmo período de 2018. Pense que, em 2012, havia pouco mais de 6 mil novos sistemas, no ano seguinte 13.948 e em 2018 o total de novos sistemas chegou a mais de 35 mil. O total de 2019 ainda não foi computado, mas até novembro havia mais de 74 mil novos sistemas, ultrapassando os 200% de crescimento. 

Além de todos os benefícios da energia solar fotovoltaica, existem outros motivos práticos que levam ao crescimento constante da instalação de sistemas no Brasil. A conta de energia do Brasileiro, que sempre foi instável, vem aumentando de forma acelerada e já é hoje, cerca de 5 vezes mais cara que a vinte anos atrás.

A diminuição no valor dos equipamentos de energia solar, o aumento das possibilidades de financiamento e os benefícios governamentais também movimentam a economia em torno da energia solar e, segundo um estudo do Sebrae, a tendência é que a energia fotovoltaica seja a fonte com maior representatividade em 2040, com uma capacidade de cerca de 126 gigawatt.

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