O uso de energia solar vem apresentando crescimento exponencial nos últimos anos e já apontava excelentes perspectivas no fim de 2015. Muitas das tendências previstas para o último ano viraram realidade e 2017 tende a ser ainda melhor para o mercado de energia solar.
Mesmo ainda pouco representativa no Brasil, a energia solar tem grande potencial de ser utilizada em todo o território nacional. O país é o que mais recebe irradiação solar durante todo o ano e a tendência é que, cada vez mais, passe a aproveitar essa característica para reduzir a dependência em relação a hidrelétricas, termelétricas e usinas nucleares. Nesse sentido, o ano de 2016 trouxe importantes conquistas na direção desse objetivo.
Do ponto de vista ecológico, o ano foi marcado pelo Acordo de Paris, debatido durante a COP 22 e considerado o ponto de partida na busca por mais ações em prol da sustentabilidade em todo o mundo, fazendo da consciência ecológica um fator cada vez mais relevante na reputação de empresas e governos. Ao mesmo tempo, aumentou a pressão para que países tomem atitudes em relação à emissão de gases poluentes.
Para combater a poluição e a degradação do meio ambiente, a energia solar sempre foi uma das alternativas mais vantajosas e acessíveis para a geração de energia elétrica. Diante dos novos rumos do setor, a tendência é que surjam incentivos e ações que facilitem a instalação de painéis solares por parte de cidadãos e empresários, além de mecanismos que impulsionem a criação de projetos na área.
A previsão já está sendo encaminhada para um resultado positivo. Um exemplo é a revisão da resolução 482 sobre geração distribuída e novas normas que incentivam o uso de energia solar no Brasil. Junto à legislação, iniciativas como a reformulação das regras para financiamento de projetos de energia solar alcançaram mais apoio do governo e simplificaram a adesão dos consumidores aos sistemas fotovoltaicos.
Para 2017, a tendência é que surjam novas formas de incentivo financeiro para que mais residências e empresas também optem por sistemas independentes de geração. A possibilidade de aderirem a financiamentos como o Construcard da Caixa Econômica Federal e a consórcios para aquisição de painéis fotovoltaicos já é um indicador de que o índice de usuários de energia solar deve crescer ainda mais esse ano.
Ao mesmo tempo, o desenvolvimento de novas tecnologias abre caminho para soluções inovadoras no ramo e para opções mais acessíveis de sistemas independentes de geração de energia. A expansão da modalidade favorece também a criação de novas empresas de produção, distribuição e instalação de painéis solares no país, ampliando o portfólio de prestação de serviço e impulsionando a abertura de empregos no setor.
As projeções são positivas e vislumbram um cenário dominado pela produção de energia solar em casas e empresas de todo o país. Segundo perspectivas da ABSOLAR, a matriz fotovoltaica de energia solar deve atingir o equivalente à produção de três usinas de Itaipu em cerca de 15 anos. Se as tendências de 2017 se confirmarem, estaremos seguindo no sentido certo para a consolidação de um país mais solar e de um mundo mais sustentável.
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2 Comentários
Ao meu ver a energia solar deveria ter mais visibilidade em vista dos seus benefícios
Boa tarde, foi esclarecedor e dentro da nossa realidade socio-economica atual. E com certeza será um futuro promissor de resultados positivos econômicos para o país. Ótima matéria, parabéns.